30 julho 2007

Ocupação X Invasão

Ocupação X Invasão
Existe bastante diferença entre uma e outra. A invasão é quando a entrada se dá em um local que está sendo utilizado. Já a ocupação é quando o local não está atendendo a função social de propriedade prevista na Constituição, ou seja, encontra-se sem uso, abandonado.
MNLM-Nacional
Por que tanta gente do Km3, participava das ocupações do MNLM nos predio federais durante a realização das edições do Forum Social Mundial
Reforma Urbana já !!!!!!A destinação de imoveis da união ocupados já e uma realidade.A luta pela destinação de imoveis do patrimonio da União -(RFFSA,INSS.SPU) para a reforma urbana , é uma luta que não começou hoje, foram anos de ocupação, resistencia e mobilizações assim como esta da imagem quando o MNLM no forum social mundial 2005 ocupou um predio do INSS que foi um dos elementos que fortaleceram a ideia da destinação destes imoveis para moradia popular . parabens a todos os lutadores e lutadoras.Conheça mais das ações doMNLM no FSM:
Postado Por Santa Maria-Rs
Aumenta a participação do MNLM na 14 feicoop, III feira de economia solidaria .....Santa Maria
Mais uma vez o Movimento participa da feira de maneira organizada com apresentação de suas experiencias , nas mostras de videos, nos debates , nos seminários , alem de diversos emprendimentos participando da feira . Cabe resaltar o papel militante da participação do MNLM animando, provocando e participando debates importantes para construção de uma nova sociedade. Assim apresentamos videos com a tematica da ocupação e revitalização dos centros urbanos , com base em proposta alternativas para o desenvolvimento economico sustentavel nos centros urbanos , apresentamos uma oficina permanente junto ao Barraca da inclusão com apresentações com histórias das ocupações, assentamentos e projetos desenvolvidos pelo MNLM. Também realizamos um plenaria do MNLM na feira já que contamos este anos com a participação de diversas cidades com diferentes empreendimentos, onde construimos a proposta de realização de um seminário estadual sobre reforma urbana e economia solidaria envolvendo todas as experiências ligadas ao MNLM no RS .
GOVERNO MOSTRA SEU JEITO NOVO DE GOVERNAR
Despejo forçado pára centro de Porto Alegre.
No dia 23 de Março 36 famílias ocupantes de prédio usado pelo PCC em tentativa de assalto foram despejadas em uma mega operação que parou o centro da cidade. O prédio em questão foi construído pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) e privatizado pela Caixa Econômica Federal que o vendeu ao dono das relojoarias De Conto que o revendeu pelo dobro do preço para o crime organizado (PCC) que o usou para tentativa de assalto ao Banrisul e CAIXA no ano passado, transação que não fica clara no processo judicial.
As famílias do Movimento Nacional de Luta pela Moradia ocupavam o imóvel, situado na Rua Caldas Júnior, esquina com a Av. Mauá, desde 20 de Novembro de 2006. A operação de desocupação, promovida pelo comando da Brigada Militar sitiou grande parte do centro da cidade, trancou 5 quarteirões, desviou veículos, mobilizou mais de 300 homens (EPTC e BM – polícia de choque, cavalaria, corpo de bombeiros, GATE, cães e helicópteros). Já no ano passado na operação para prender os criminosos do PCC utilizou-se apenas uma quadra da rua Caldas Junior e um efetivo de pouco mais de 50 homens
, numa operação rápida, discreta e segura para a população. Enquanto para a mega operação de despejo de 36 familias entre elas crianças, idosos e mulheres grávidas, só faltou estar presente o DMLU para completar a limpeza do centro.No mesmo dia e hora que se desenrolava a mega-operação contra o MNLM, um homem assaltou a agência do Banco Itaú na rua Uruguai, no Centro da Capital. O criminoso portava uma arma de brinquedo no momento da ação, rendeu os funcionários, levou o dinheiro dos caixas e fugiu em uma motocicleta sem ao menos ser perseguidos pela policia.Na sexta-feira, a população para trabalhar, era obrigada a identificar-se com crachá funcional ou carteira de trabalhoe ainda ser acompanhada por soldados. o direito constitucional de ir e, vir e a cidade praticamente parou nas primeiras horas da manhã.Outro absurdo foi a transferência dos terminais de ônibus de lugar, obrigando a população a percorrer longas distâncias para poder ser transportada. Outra decisão lamentável foi a ordem de fechar o Hospital Santa Marta fazendo com que pessoas de todo Estado que esperavam a meses por suas consultas terem seus médicos e exames cancelados.O comando da Brigada também impediu a imprensa de chegar próximo do local, ferindo a liberdade de imprensa, só autorizando se aproximarem do prédio após as famílias estarem sentadas no meio da rua do lado de fora do prédio, o que vem provar "suas boas intenões".
, numa operação rápida, discreta e segura para a população. Enquanto para a mega operação de despejo de 36 familias entre elas crianças, idosos e mulheres grávidas, só faltou estar presente o DMLU para completar a limpeza do centro.
No mesmo dia e hora que se desenrolava a mega-operação contra o MNLM, um homem assaltou a agência do Banco Itaú na rua Uruguai, no Centro da Capital. O criminoso portava uma arma de brinquedo no momento da ação, rendeu os funcionários, levou o dinheiro dos caixas e fugiu em uma motocicleta sem ao menos ser perseguidos pela policia.
Na sexta-feira, a população para trabalhar, era obrigada a identificar-se com crachá funcional ou carteira de trabalho e ainda ser acompanhada por soldados. Violou-se o direito constitucional de ir e, vir e a cidade praticamente parou nas primeiras horas da manhã.
Outro absurdo foi a transferência dos terminais de ônibus de lugar, obrigando a população a percorrer longas distâncias para poder ser transportada. Outra decisão lamentável foi a ordem de fechar o Hospital Santa Marta fazendo com que pessoas de todo Estado que esperavam a meses por suas consultas terem seus médicos e exames cancelados.
O comando da Brigada também impediu a imprensa de chegar próximo do local, ferindo a liberdade de imprensa, só autorizando se aproximarem do prédio após as famílias estarem sentadas no meio da rua do lado de fora do prédio, o que vem provar "suas boas intenões".
Assim como o judiciário, mais uma vez o governo mostra de que lado está, do lado dos grandes empresários e da especulação imobiliária e contra o povo trabalhador que luta por seus direitos e criminalizando os movimentos sociais.Além deste prédio, dezenas de outros se encontram na mesma situação, fechados enquanto seus proprietários aguardam sua valorização no mercado imobiliário e milhares de brasileiros não possuem residência própria ou pagam aluguel, além de grande parte destes imóveis serem usados pelo crime. Consideramos a especulação imobiliária um crime e ao apoiar este tipo de atitude os governos se colocam a serviço dos grandes empresários e do crime e contra o povo que esta na luta pela sobrevivência. Um total desrespeito aos contribuintes, que pagam uma alta taxa para garantir, luz, água, esgoto, pavimentação, o que acaba por valorizar ainda mais a localização dos prédios vazios, sem que seus proprietários gastem um centavo. Além disso numa mega operação como a do despejo, que tem se tornado frequente em Porto Alegre, nos perguntamos: Quanto dos cofres públicos é tirado para defender os interesses desta minoria,proprietária de imóveis abandonados que não cumprem sua função social?Assim como o judiciário, mais uma vez o governo mostra de que lado está, do lado dos grandes empresários e da especulação imobiliária e contra o povo trabalhador que luta por seus direitos e criminalizando os movimentos sociais.
Além deste prédio, dezenas de outros se encontram na mesma situação, fechados enquanto seus proprietários aguardam sua valorização no mercado imobiliário e milhares de brasileiros não possuem residência própria ou pagam aluguel, além de grande parte destes imóveis serem usados pelo crime.
Consideramos a especulação imobiliária um crime e ao apoiar este tipo de atitude os governos se colocam a serviço dos grandes empresários e do crime e contra o povo que esta na luta pela sobrevivência. Um total desrespeito aos contribuintes, que pagam uma alta taxa para garantir, luz, água, esgoto, pavimentação, o que acaba por valorizar ainda mais a localização dos prédios vazios, sem que seus proprietários gastem um centavo. Além disso numa mega operação como a do despejo, que tem se tornado frequente em Porto Alegre, nos perguntamos: Quanto dos cofres públicos é tirado para defender os interesses desta minoria, proprietária de imóveis abandonados que não cumprem sua função social?
MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA - MNLM
Onda de repressão as ocupações do MNLM em todo o estado
Nós realizamos várias ações, como a ação com mais 200 militantes na sessão da câmara de vereadores denunciando o despejo forçado na cidade, o projeto de lei de um vereador, do PP contra ocupações urbanas, falta de política habitacional para população de baixa renda ou seja investimentos em moradia popular, denunciamos a repressão e criminalização dos movimentos populares em nossa cidade, a especulação imobiliária e os vazios urbanos como também a concentração de riquezas e não cumprimento de acordos estabelecidos com o MNLM.Também no dia 17 de abril bloqueamos umas das principais Avenida de Passo Fundo, indignados com uma decisão da justiça, que concede liminar de reintegração de posse para um especulador imobiliário, despejando 54 famílias, neste sentido ficamos 2 dois dias até que o prefeito solicitou uma reunião com a coordenação do MNLM, e sinalizou com a possibilidade de assentamento antes da ordem de despejo ser cumprida na mesma região, esta ordem que se encerra no dia 26/05.