30 julho 2007

GOVERNO MOSTRA SEU JEITO NOVO DE GOVERNAR
Despejo forçado pára centro de Porto Alegre.
No dia 23 de Março 36 famílias ocupantes de prédio usado pelo PCC em tentativa de assalto foram despejadas em uma mega operação que parou o centro da cidade. O prédio em questão foi construído pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) e privatizado pela Caixa Econômica Federal que o vendeu ao dono das relojoarias De Conto que o revendeu pelo dobro do preço para o crime organizado (PCC) que o usou para tentativa de assalto ao Banrisul e CAIXA no ano passado, transação que não fica clara no processo judicial.
As famílias do Movimento Nacional de Luta pela Moradia ocupavam o imóvel, situado na Rua Caldas Júnior, esquina com a Av. Mauá, desde 20 de Novembro de 2006. A operação de desocupação, promovida pelo comando da Brigada Militar sitiou grande parte do centro da cidade, trancou 5 quarteirões, desviou veículos, mobilizou mais de 300 homens (EPTC e BM – polícia de choque, cavalaria, corpo de bombeiros, GATE, cães e helicópteros). Já no ano passado na operação para prender os criminosos do PCC utilizou-se apenas uma quadra da rua Caldas Junior e um efetivo de pouco mais de 50 homens
, numa operação rápida, discreta e segura para a população. Enquanto para a mega operação de despejo de 36 familias entre elas crianças, idosos e mulheres grávidas, só faltou estar presente o DMLU para completar a limpeza do centro.No mesmo dia e hora que se desenrolava a mega-operação contra o MNLM, um homem assaltou a agência do Banco Itaú na rua Uruguai, no Centro da Capital. O criminoso portava uma arma de brinquedo no momento da ação, rendeu os funcionários, levou o dinheiro dos caixas e fugiu em uma motocicleta sem ao menos ser perseguidos pela policia.Na sexta-feira, a população para trabalhar, era obrigada a identificar-se com crachá funcional ou carteira de trabalhoe ainda ser acompanhada por soldados. o direito constitucional de ir e, vir e a cidade praticamente parou nas primeiras horas da manhã.Outro absurdo foi a transferência dos terminais de ônibus de lugar, obrigando a população a percorrer longas distâncias para poder ser transportada. Outra decisão lamentável foi a ordem de fechar o Hospital Santa Marta fazendo com que pessoas de todo Estado que esperavam a meses por suas consultas terem seus médicos e exames cancelados.O comando da Brigada também impediu a imprensa de chegar próximo do local, ferindo a liberdade de imprensa, só autorizando se aproximarem do prédio após as famílias estarem sentadas no meio da rua do lado de fora do prédio, o que vem provar "suas boas intenões".
, numa operação rápida, discreta e segura para a população. Enquanto para a mega operação de despejo de 36 familias entre elas crianças, idosos e mulheres grávidas, só faltou estar presente o DMLU para completar a limpeza do centro.
No mesmo dia e hora que se desenrolava a mega-operação contra o MNLM, um homem assaltou a agência do Banco Itaú na rua Uruguai, no Centro da Capital. O criminoso portava uma arma de brinquedo no momento da ação, rendeu os funcionários, levou o dinheiro dos caixas e fugiu em uma motocicleta sem ao menos ser perseguidos pela policia.
Na sexta-feira, a população para trabalhar, era obrigada a identificar-se com crachá funcional ou carteira de trabalho e ainda ser acompanhada por soldados. Violou-se o direito constitucional de ir e, vir e a cidade praticamente parou nas primeiras horas da manhã.
Outro absurdo foi a transferência dos terminais de ônibus de lugar, obrigando a população a percorrer longas distâncias para poder ser transportada. Outra decisão lamentável foi a ordem de fechar o Hospital Santa Marta fazendo com que pessoas de todo Estado que esperavam a meses por suas consultas terem seus médicos e exames cancelados.
O comando da Brigada também impediu a imprensa de chegar próximo do local, ferindo a liberdade de imprensa, só autorizando se aproximarem do prédio após as famílias estarem sentadas no meio da rua do lado de fora do prédio, o que vem provar "suas boas intenões".
Assim como o judiciário, mais uma vez o governo mostra de que lado está, do lado dos grandes empresários e da especulação imobiliária e contra o povo trabalhador que luta por seus direitos e criminalizando os movimentos sociais.Além deste prédio, dezenas de outros se encontram na mesma situação, fechados enquanto seus proprietários aguardam sua valorização no mercado imobiliário e milhares de brasileiros não possuem residência própria ou pagam aluguel, além de grande parte destes imóveis serem usados pelo crime. Consideramos a especulação imobiliária um crime e ao apoiar este tipo de atitude os governos se colocam a serviço dos grandes empresários e do crime e contra o povo que esta na luta pela sobrevivência. Um total desrespeito aos contribuintes, que pagam uma alta taxa para garantir, luz, água, esgoto, pavimentação, o que acaba por valorizar ainda mais a localização dos prédios vazios, sem que seus proprietários gastem um centavo. Além disso numa mega operação como a do despejo, que tem se tornado frequente em Porto Alegre, nos perguntamos: Quanto dos cofres públicos é tirado para defender os interesses desta minoria,proprietária de imóveis abandonados que não cumprem sua função social?Assim como o judiciário, mais uma vez o governo mostra de que lado está, do lado dos grandes empresários e da especulação imobiliária e contra o povo trabalhador que luta por seus direitos e criminalizando os movimentos sociais.
Além deste prédio, dezenas de outros se encontram na mesma situação, fechados enquanto seus proprietários aguardam sua valorização no mercado imobiliário e milhares de brasileiros não possuem residência própria ou pagam aluguel, além de grande parte destes imóveis serem usados pelo crime.
Consideramos a especulação imobiliária um crime e ao apoiar este tipo de atitude os governos se colocam a serviço dos grandes empresários e do crime e contra o povo que esta na luta pela sobrevivência. Um total desrespeito aos contribuintes, que pagam uma alta taxa para garantir, luz, água, esgoto, pavimentação, o que acaba por valorizar ainda mais a localização dos prédios vazios, sem que seus proprietários gastem um centavo. Além disso numa mega operação como a do despejo, que tem se tornado frequente em Porto Alegre, nos perguntamos: Quanto dos cofres públicos é tirado para defender os interesses desta minoria, proprietária de imóveis abandonados que não cumprem sua função social?
MOVIMENTO NACIONAL DE LUTA PELA MORADIA - MNLM

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